Eduarda Pena, Tradutora do LABTEC
O documentário “Coded Bias”, dirigido pela diretora de cinema Shalini Kantayya, retrata a estigma presente na ausência de representatividade das IAs (Inteligências Artificiais), demonstrado por meio dos obstáculos apresentados, para identificação de mais de um fenótipo étnico e biológico, no qual a IA apresenta maior facilidade em reconhecer pessoas brancas e homens, do que pretas e mulheres.
Pode-se analisar este preocupante cenário através do conceito da “White Mask”(Máscara Branca), criada pela cientista de computação Joy Buolamwini do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts). A mesma percebeu que os algoritmos denotavam dificuldades para reconhecer sua pele negra, porém, ao colocar uma máscara branca sobre o rosto, seu “rosto” foi detectado pelo reconhecimento facial. Isso foi o estopim para o início da sua investigação.
Sua problemática gira em torno, principalmente, das falhas expressas por estes softwares nesse contexto, comprovadas pela pesquisadora Buolamwini. A obra documental mostra essa realidade no momento em que um homem negro é abordado pelas autoridades e interrogado, levando até mais de 15 minutos, em razão de um engano cometido pelo software, sob o poder das autoridades londrinas.
Alguns sistemas de empresas mundialmente conhecidas foram testados, buscando coletar mais provas destas constatações. Alguns desses softwares foram os das empresas: IBM, Microsoft, Google e Amazon. Todos eles espelharam facilidade em reconhecer rostos de homens brancos.
Por esse motivo, deu-se abertura às apresentações em relação à discriminação tecnológica, o que incentivou a criação da Liga de Justiça Algorítmica. Ativistas lutam até hoje por políticas públicas, se opondo à discriminação tecnológica, na qual já conquistaram alguns triunfos, um deles sendo uma proposta de lei, que busca o banimento do reconhecimento facial nos Estados Unidos.
🇬🇧 The documentary “Coded Bias” shows the lack of representation of Artificial Intelligence to identify more than one ethnic and biological phenotype, with it being easier to recognize white people than black people. The work displays this reality when a black man is approached due to a software mistake. Therefore, demonstrations of technological prejudice began, motivating the creation of the Algorithmic Justice League, with activists fighting for public policies against technological prejudice.
🇪🇸 El documental “Coded Bias” muestra la falta de representación de la Inteligencia Artificial para identificar más de un fenotipo étnico y biológico, siendo más fácil reconocer a los blancos que a los negros. La obra muestra esta realidad cuando se acerca a un hombre negro debido a un error de software. Por lo tanto, comenzaron las manifest
🇨🇳 纪录片《编码偏见》展示了人工智能缺乏识别多种种族和生物表型的能力,识别白人比识别黑人更容易。该作品展示了当一名黑人因软件错误而被接近时的现实。因此,技术偏见的示威开始了,推动了算法正义联盟的创建,活动人士为反对技术偏见的公共政策
Traduzido por: Iury Guerreiro (nadadorblm@hotmail.com)
Referência: Coded Bias. Shalini Kantayya, Netflix, 2020.